O juiz Jeronymo Pedro Villas Boas (foto), da 1º Vara da Fazenda Municipal e de Registros de Goiânia (GO), que anulou a união de um casal homossexual, admitiu hoje (22) que é pastor. "Sou pastor da Assembleia de Deus Madureira e não nego minha fé."
Ele reafirmou que a sua decisão está amparada pela Constituição que exige que para uma união o casal receba a autorização de um juiz. Justificou que a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que garante aos homossexuais os mesmo direito civis dos demais brasileiros, não é vinculante e o acórdão daquela sessão ainda não foi publicado.
"As pessoas no Brasil para viverem juntas e se unirem têm que ter os requisitos formais da lei. Quem reconhece isso é um juiz.".
O juiz foi convidado a participar hoje (22) de uma sessão da bancada Evangélica da Câmara, que entregou a ele uma moção de apoio.
A corregedora-geral de Justiça de Goiás, Beatriz Figueiredo Franco, anulou ontem a decisão de Villas Boas. Ela também abortou o plano do juiz de tentar anular outros casamentos gays registrados em Goiânia. .
A corregedora argumentou que a decisão de Villas Boas traz "vício de congênito": o fato de não ser permitido o contraditório, apensar de o princípio dos interessados - Liorcinio Mendes Pereira Filho e Odílio Cordeiro Torres Neto - estarem qualificados nos autos.
Com informação dos portais.
Homossexualidade
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