Nem todo santo, foi tão santinho assim desde o começo. Em suas biografias muitos dos santos católicos apresentam extensas listas cheias de pecados.


De prostitutas luxuriosas a caçadores de cristãos cheios de ira, o relicário de santos apresenta todo tipo dos ditos "pecados". Conheça hoje alguns deles

Santa Margarida de Cortona (Luxúria)
Nasceu em Laviano, Toscana, Itália em 1247 e foi criada por uma família pobre quando a sua mãe morreu e ela tinha sete anos. A aspereza de sua madrasta e sua beleza levou Margarida a ser seduzida por um nobre Montepulciano quando tinha 18 anos. Ela o seguiu até o seu castelo e tornou-se sua amante por 9 anos, sempre acreditando nas suas promessas de casamento. Ela morreu em Cortona em 22 de fevereiro de 1297. Foi canonizada pelo Papa Benedito VIII em 1728. Ela e a padroeira da mulheres penitentes
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Diversos Papas (Gula)
Dietas nunca foram o forte da galera lá do Vaticano, que sempre foi famoso pelos seus banquetes. O próprio papa Paulo II, inclusive "morreu pela boca". Em 1471 caiu duro após comer 2 melões sozinhos. Quando o papa Leão X assumiu, foram 13 pratos (entre doces e salgados) e no final um terneiro inteirinho servido com vinho branco (para quem não sabe um terneiro é um bezerro de até 1 ano).







São Camilo de Lellis (Avareza)
O pecado da avareza, não esqueçam também é o pecado da ganância, e São Camilo de Lellis pecou muito por isso. No século 16 ele tinha tudo para seguir uma carreira militar de sucesso, mas foi seduzido pela jogatina. Gastava todo o soldo em jogo e só quando estava na miséria, mendigão mesmo resolveu enveredar pela vida religiosa.





Papa Bonifácio VII (Inveja)
Disputas papais cheias de cardeais bonzinhos à espera de fumacinah branca? nem sempre. para chegar ao cargo máximo da Igreja, alguns pontífices são acusados de mandar matar os seus antecessores. Bonifácio VII foi o mais cruel deles: estrangulou com as próprias mãos Bento VI em 974. Foi expulso de Roma e voltou quatro anos depois e ainda depôs Bento VII.






São Sebastião (Ira)
São Sebastião era um soldado que teria se alistado no exército romano por volta de 283 d.C. com a única intenção de afirmar o coração dos cristãos, enfraquecido diante das torturas. Era querido dos imperadores Diocleciano e Maximiliano, que o queriam sempre próximo, ignorando tratar-se de um cristão e, por isso, o designaram capitão da sua guarda pessoal - a Guarda Pretoriana. Por volta de 286, a sua conduta branda para com os prisioneiros cristãos levou o imperador a julgá-lo sumariamente como traidor, tendo ordenado a sua execução por meio de flechas.

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Fonte: Blog do Selback / Escândalo da Graça