Ciro Zibordi
Na revista Veja desta semana foi publicada uma entrevista do astro portorriquenho Ricky Martin. Há pouco tempo, ele admitiu ser homossexual, o que é um direito que lhe assiste. Entretanto, ao que parece, isso não foi o bastante. Ele quer agora provar que ser homossexual denota muito mais que ser diferente dos heterossexuais. Significa ser superior a eles!
Ao falar a respeito de como deseja ser definido por seus filhos, na escola, Martin afirmou: “Quero mais é que eles falem a seus amigos: ‘Meu pai é gay e ele é muito legal. Seu pai não é gay. Triste o seu caso’. Quero que eles sintam orgulho em fazer parte de uma família moderna”. Ora, quer dizer então que um pai heterossexual é inferior a um pai homossexual? O filho de um pai heterossexual não pertence a uma família moderna? É um filho triste pelo fato de seu pai não ser um homossexual? Esse pensamento de Martin me parece preconceituoso e discriminador, próprio de quem não respeita as diferenças.
Martin também disse: “Quando você é garotinho e seus pais o levam ao parque, alguém logo diz: ‘Olha que bonita aquela garota! Que graça! Você gostou dela?’ Somos levados a sentir atração pelo sexo oposto, e isso provoca uma confusão enorme quando se sente algo diferente. A pressão toda é para sermos como os outros; é mais fácil. Hoje sinto que os outros é que são diferentes, não eu. [...] Queria que o mundo entendesse que amar do jeito que eu amo não é revolucionário, é natural”. Em outras palavras, o indivíduo heterossexual — fisiologicamente homem — é inferior ao indivíduo homossexual, também homem na sua constituição fisiológica. Isso é um verdadeiro absurdo!
Mais uma afirmação falaciosa de Ricky Martin: “Todo gay nasce gay. A vida social às vezes se opõe a essa natureza, e aí começa o conflito”. Essa tese não pode ser confirmada, à luz da ciência. O que é normal e natural, cientificamente, é ser homem e mulher. Aliás, a Bíblia diz que Deus nos criou assim: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.27).
É legítimo uma minoria pedir que a maioria a respeite, conquanto seja diferente dela. Mas é um contrassenso uma minoria querer provar, a ferro e fogo, que é superior à maioria! Os homossexuais — que são, de fato, diferentes da maioria das pessoas, visto que não aceitam a sua constituição fisiológica — gostam de acusar de homofobia os que possuem opinião contrária à deles. Fica aqui uma pergunta para reflexão: Como devemos definir o comportamento de quem, ao assumir a homossexualidade, procura convencer a todos de que pertence a uma super-raça, moderna e mais evoluída? Eu o definiria como preconceituoso, discriminador e heterofóbico.
Fonte: Escândalo da Graça
heterofobia,
Homofóbia,
Homossexualidade
Distorcido seu texto, em nenhum momento Rick afirmou/fez entender haver superioridade na homossexualidade em relaçao a heteros, facil pegar um texto torna-lo confuso para fazer valer sua crença/opinião, mas o que Rick quiz dizer quando por exemplo falou do seu filho na escola, é quando ele for abordado preconceituosamente, responder orgulhoso que é filho de um pai gay, tolerante e que é sim, melhor que ser enraizado numa familia preconceituosa com atitudes com tais.
tb acho que ele tá viajando. agora, se vc quer ter crédito em qualquer discussão amigo, nunca cite a bíblia. fica a dika.
Quem ameaça, tenta intimidar ou prender as pessoas que rejeitam a homossexualidade, está praticando heterofobia (do mesmo modo que estaria praticando homofobia quem tentasse ameaçar, intimidar ou prender as pessoas que rejeitassem a heterossexualidade).
Quem tenta induzir ou forçar uma criança a ver a homossexualidade com simpatia está praticando a heterofobia.
Quem tenta agredir fisica ou verbalmente uma pessoa por ela rejeitar a homossexualidade (como fez a senadora) também está praticando a heterofobia.
Quem acusa aqueles que rejeitam a homossexualidade de serem criminosos, monstros etc. também está praticando a heterofobia.
Quem tenta forçar ou obrigar um heterossexual a ter contato físico (beijos, abraços) com um homossexual ou a aceitar passivamente o assédio homossexual, também está praticando a heterofobia.
Quem tenta obrigar um heterossexual, inclusive uma criança, a presenciar cenas de homoafetividade em público, está praticando heterofobia.
Quem tenta punir ou prender médicos e psicólogos que se dispõem a tratar homossexuais está praticando heterofobia.
Quem tenta proibir, punir, perseguir ou intimidar homossexuais que queiram se tornar heterossexuais, mediante tratamento o disciplinas espirituais, está praticando a heterofobia.
Quem tenta proibir ou impedir os religiosos de entenderem a homossexualidade como um comportamento de inspiração diabólica (ao lado de muitos outros comportamentos heterossexuais igualmente condenados pela religião) está praticando perseguição e intolerância religiosa.
Os relatos de heterofobia até o momento tem sido poucos porque a identificação de um fato social exige a intrumentalização semântica de um conceito para que o mesmo seja percebido pela consciência.
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