PSC expulsa ex-deputado da oração da propina no DF
O Deputado e Pastor denominada Igreja Evangélica Casa da Benção Junior Brunelli é acusado de participação no escândalo do mensalão do DEM. Ele ficou conhecido ao aparecer orando em vídeo após receber propina.
A Executiva Nacional do PSC resolveu expulsar o ex-deputado distrital Junior Brunelli na noite de ontem (14). A decisão ocorreu após a cúpula partidária descobrir que ele registrou sua candidatura a deputado federal no último sábado (10). De acordo com nota oficial divulgada pelo partido, a inscrição, à revelia da sigla, no último sábado, não tem "valor jurídico legal".
"Tal ato por si só representa falta gravíssima e deve ser punida com a expulsão do filiado do Partido Social Cristão", disse a nota, assinada pelo presidente nacional do PSC, Vitor Nósseis, e pelo secretário-geral Antonio Oliboni. Brunelli, por conta do seu envolvimento no mensalão do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, já respondia a um processo na Comissão de Ética do partido.
Brunelli ficou conhecido nacionalmente por aparecer em dois vídeos divulgados após a Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF). No primeiro, ele recebe dinheiro das mãos do delator do esquema, o ex-secretário de Relações Institucionais do GDF Durval Barbosa. No outro, junto com Barbosa e o também ex-deputado Leonardo Prudente (sem partido, ex-DEM), faz a "oração da propina", pedindo proteção a Durval Barbosa.
Com a revelação do esquema, a Câmara Legislativa começou a analisar um processo por quebra de decoro parlamentar contra Brunelli. Para escapar da cassação, tanto ele quanto Leonardo Prudente acabaram renunciando. Antes do escândalo, Brunelli era cotado para concorrer ao Senado na chapa do ex-governador Joaquim Roriz (PSC), que tenta mais um mandato à frente do GDF.
Na convenção do partido, que ratificou o nome de Roriz e aprovou a aliança com o PR e o PSDB, os delegados não aprovaram a concessão de legenda para ele se candidatur. Por isso, nos pedidos de registro de candidatura feitos pelo partido, o nome dele não constava da lista. Como a legislação permite a inscrição individual, Brunelli apresentou sua candidatura. Por conta da renúncia ao mandato, o Ministério Público Eleitoral (MPE) entrou com uma ação contestando o registro dele com base na Lei do Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10).
Se o Deputado e conhecido Pastor Junior Brunelli é culpado ou não, deixo esse direito de julgamento ao nosso Deus. Seu Site é: Junior Brunelli
Fonte: G1 / Escândalo da Graça
Política na Igreja
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