CARTA ABERTA
Amantes de alguns sacerdotes italianos revelam sua situação e criticam a Santa Fé.
Stefania SalomoneNem sempre a que chega por último é a mulher do padre.
Mulheres que compartilham suas vidas com padres italianos decidiram revelar publicamente seus casos e críticar o celibato dos religiosos, já questionado pelos recentes escândalos de pedofilia que abalaram a Igreja Católica.
Dez mulheres escreveram uma "carta aberta" ao papa Bento XVI, em que condenam o caráter "sagrado" do celibato. A carta pode ser consultada na página da internet www.ildialogo.org. "temos que reagir", contou Stefania Salomone, de 42 anos, uma das mulheres que conviveu cinco anos com um sacerdote.
"Pra família, ele dizia que morava na paróquia e nesta, que vivia com a sua família" .
Data de março, a carta com a qual as representantes esperam "eliminar" o caráter obrigatório do celibato, era considerada confidencial até a sua divulgação, ontem, através do site Global Post. "Só três aceitaram assinar a carta com seu nome real", lamentou Stefania. "O problema é que se uma mulher fala publicamente de sua história, o companheiro sacerdote rompe com ela imediantamente. Por isso, as que assinaram contam somente as histórias passadas", explica.
É o caso de Luisa, de 38 anos, que se apaixonou por um padre de 35 anos e com quem teve um filho. Ela o conheceu há seis anos quando ele era sacerdote em um povoado localizado a cerca de quarenta quilômentros de sua casa. "Ele veio morar comigo. À família, ele dizia que morava na paróquia, contava que vivia com a família", relatou.
"Na Minha cidade, a gente fingia como se nada estivesse acontecendo", admitiu. No entanto, ela confessou que sonhava em se converter para a Igreja Anglicana para que pidesse viver seu amor abertamente. Entretanto, antes do nascimento de seu filho, que agora tem um pouco mais de um ano, ele decidiu acabar com o relacionamento. "Foi muito difícil. A família o enviou para um exorcista e eu fui acusada de bruxaria", recorda.
O Pai de seu filho viu a criança "por apenas dez minutos" há dois meses e não o reconheceu legalmente.
Luisa está "descontente" com a atitude da Igreja Católica, mas, como tem fé, decidiu batizar seu filho no rito anglicano, religião que aceita que os padres se casem.
Stefania Salomone, que vive e trabalha em Roma, não teve filhos, mas diz que "para mim o celibato é completamente inútil. Foi introduzido por razões econômicas", acredita. "As pessoas se esquecem de que havia 39 pontífices casados", destacou.
Os argumentos dessas mulheres começam a ser ouvidos pela hierarquia da Igreja Católica. Em maio, os bispos austríacos solicitaram ao Vaticano que fosse aberto um debate sobre o celibato de padres e a ordenanção de homens casados. Ao mesmo tempo, o presidente da Bolívia. Evo Morales, entregou uma carta ao Papa onde solicita "respeitosamente, a abolição do celibato".
"Assim vão existir menos filhas e filhos não reconhecidos por padres", destacou na carta.
A Bjorn Borg, famosa marca de roupas, sapatos, óculos, entre outras coisas, que leva o nome do magnífico tenista sueco, acaba de lançar uma campanha extremamente polêmica. “Love for all” surge com o intuito de achar o parceiro ideal para você. Até aí tudo certo, a campanha conta com um hotsite muito bacana e sedutor, onde uma mulher muito sexy vai te guiando para um encontro com o seu parceiro ideal. Mas a polêmica surge com o comercial. Por que? Olhe abaixo.
Um comercial que mostra dois padres se casando e se beijando em pleno altar, e toda a cerimônia sendo feita por um padre (ou madre), enfim, para lá de gata. O conceito do “Amor para todos” é passado, desafiando os conceitos da igreja e lançando um comercial que promete dar muito o que falar. Não consegui achar a ficha técnica, mas assim que souber eu posto aqui. Confiram o vídeo:
Um estudo publicado pela revista Civiltà Cattolica, da Ordem dos Jesuitas, aponta que em 40 anos, de 1964 a 2004, 69 mil padres deixaram o sacerdócio no mundo. A maior parte dos pedidos de dispensa, segundo o estudo, deve-se a situações de instabilidade afetiva.
Existe uma serie de escândalos envolvendo o catolicismo, mais acredito que existe em todas as religiões.
“Portanto, não os temais, porque nada há encoberto que não haja de revelar-se, nem oculto que não haja de saber-se”. (Mateus 10:26)
Fonte: Oliberal / Ypsilon2 / Sambora Williams
Catolicismo,
Homossexualidade
“Portanto, não os temais, porque nada há encoberto que não haja de revelar-se, nem oculto que não haja de saber-se”. (Mateus 10:26)
Fonte: Oliberal / Ypsilon2 / Sambora Williams
Olá, sou Franciele do Rio Grande do Sul, tenho 18 anos e sou cristã!
Acho desrespeitoso para a população cristã fazerem este tipo propaganda, como no vídeo acima aparece, e alem dessas pessoas, ainda mais são os padres que não seguem a escolha que fizeram, e acabam se desvirtuando de sua castidade, pois perdem Deus de seus corações tendo estas atitudes, e muito pior é estas mulheres que desrespeitam os mandamentos da lei de Deus e com certeza não valorizam Deus em suas vidas! Obrigado por poder dar o meu comentário!
O que acontece é que hoje todo mundo quer chamar atenção e vê em formas como essa uma fórmula que funciona muito bem. Mas onde está respeito e porque não manter um limite?
Vai usar a desculpinha da liberdade de expressão porque não tem uma ideia melhor para vender produtos?
Independente das coisas ruins que aconteçam com a igreja, não quer dizer que a essência foi tocada. Se um padre ou qualquer outro líder comete algum delito, claro que ele deve ser punido, mas a raiz da religiosidade não deve ser desvirtuada, como se isso fosse mudar o passado relacionado a Jesus e as outras coisas da bíblia e de outros ícones das várias religiões do mundo.
Acho que a religiosidade de todos em todas as suas vertentes deve ser respeitada, e se você, publicitário, não tem uma ideia melhor para chamar atenção em suas campanhas, e talvez faça isso por não assumir nenhum aspecto de religiosidade, aprenda a pelo menos respeitar o sentimento humano, pois um padre até pode beijar o outro, mas isso não será jamais abençoado ou aceito pela instituição cristã, muito pelo contrário, por desvirtuarem o papel ao qual lhe foi confiado, são dignos de toda a punição. A religião não deve se adaptar aos costumes da modernidade, deve ser respeitada, é uma escolha das pessoas e se, por direito, não pretende fazer parte dela, ao menos respeite.
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