O papa Bento XVI visitou neste domingo, um templo da Igreja Luterana de Roma, 27 anos depois depois da historica visita de seu antecessor, João Paulo II, para um encontro ecumênico com os seguidores de Martinho Lutero, o monge alemão que se desvinculou do catolicismo em 1517.

Em um momento em que a Igreja católica da Alemanha se vê envolvida em uma série de escândalos de abusos sexuais e violÇencia contra crianças em internatos entre 1970 e 1980, o pastor da comunidade luterana, de maioria alemã, Jens Martin Kruse, pediu a católicos e protestantes que superem estes momentos difíceis.

O Papa, por sua vez, pediu para "ewzar para que Deus nos dê o dom da unidade de todos os cristãos" e lamentou que as divisões "escureçam (seu) testemunho". Não devería,os brigar, mas tentar nos unir mais", declarou, reconhecendo que católicos e protestantes têm ainda muitas divergências sobre "aspectos esenciais".

Essa foi a primeira vez que Bento XVI visitou este templo, mesmo depois de 1998, quando como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, participou de um debate sobre o ecumenismo.

DEFESA

O porta voz do Vaticano Federico Lombardi, afirmou no Sábado à Rádio Vaticano que os "esforços para envolver pessoalmente" o papa Bento XVI nos escândalos de pedofilia na Igreja Católica "fracassaram". mas para a impressa da Alemanha o Pontífice deveria apresentar explicações sobre um caso ocorrido quando era o arcebispo de Munique.

"É mais que evidencte que nos últimos dias alguns buscaram elementos - com certo rancor em Ratisbona e Munique - para envolver pessoalmente o Santo Padre nas questões dos abusos sexuais, mas está claro que os esforços fracassaram", disse o padre Lombardi, referindo-se ao fato do escândalo de pedofilia na Alemanha ter envolvido o coral de Ratisbona, dirigido durante 30 anos pelo irmão do Papa, monsenhor Georg Ratzinger, e o questionamento ao Papa por um jornal alemão de que Bento XVI teria abrigado um padre suspeito de pedofilia quando dirigia a diocese de Munique.

ACUSAÇÕES

Um total de 3.000 acusações de pedofilia contra padres foram examinadas pela justiça do Vaticano de 2001 a 2010, por fatos cometidos nos últimos 50 anos. "De 2001 a 2010 recebemos aproximadamente 3.000 acusações envolvendo padres diocesanos ou religiosos por crimes cometidos nos últimos 50 anos", declarou o monsenhor Charles J. Scicluna, do Ministério Público do Tribunal da Congregação da Fé, em uma entrevista concedida ao "Avvenire", o jornal da Conferência Episcopaç Italiana.

"Em mais ou menos 60% dos casos são atos de efebofilia", ou seja, atração física por adolescentes do mesmo sexo. Em 30% relações heterossexuais e os 10% restantes de verdadeira pedofilia, ou seja, de atração sexual por jovens impúberes", afirmou o religioso, para estabelecer uma diferença entre os casos de padres acusados de pedofilia são por volta de 3000". "O fenômeno não é tão extensso como se quer fazer acreditar", Completou.

Fonte: Oliberal


Padre Monsenhor Luiz Marques Barbosa, da Arapiraca (AL)

Na Quarta feira passada Cabrini mostrou uma reportagem sobre o escândalo de pedofilia em Arapiraca

Com 209 mil habitantes, Arapiraca é a segunda maior cidade de Alagoas.



A produção do programa localizou na cidade o jovem – identificado como Fábio -- do vídeo. Ele contou que o sacerdote começou a assediá-lo quando tinha 12 anos, quando era coroinha. Hoje ele está com 20 anos.



Fábio disse que teve um relacionamento sexual com o monsenhor durante anos e que, decepcionado com a Igreja Católica, desistiu de ser padre.

Fonte: Oliberal

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