Um dos líderes da Assembléia de Deus, a maior e uma das mais conservadoras igrejas evangélicas do Brasil, Samuel Ferreira rompe tradições, libera costumes e atrai fiéis para o seu templo.
Por Rodrigo Cardoso.
O evangélico desavisado que entrar no número 560 da avenida Celso Garcia, no bairro paulistano do Brás, poderá achar que não está entrando em um culto da Assembléia de Deus. Maior denominação pentecostal do País – estima-se que tenha 15 milhões de adeptos, cerca de metade dos protestantes brasileiros –, historicamente ela foi caracterizada pela postura austera, pelo comedimento na conduta e, principalmente, pelas vestimentas discretas de seus membros. Por conta dessa última particularidade, tornou-se folclórica por forçar seus fiéis a celebrarem sempre, no caso dos homens, de terno e gravata e, entre elas, de saia comprida, camisa fechada até o punho e cabelos longos que deveriam passar longe de tesouras e tinturas. Era a igreja do “não pode”. Não podia, só para citar algumas interdições extra-templo, ver tv, praticar esporte e cultuar ritmos musicais brasileiros. A justificativa era ao mesmo tempo simples e definitiva: eram coisas do capeta.
Sentado em uma cadeira logo ao lado do coral, Ferreira, que assistiu à televisão pela primeira vez na casa do vizinho, aos 7 anos, escondido do pai, Manoel Ferreira, pastor assembleiano, desliza o dedo indicador em um iPad segunda geração enquanto o culto se desenrola. Acessa a sua recém criada página no Twitter por meio da qual, em apenas um mês, amealhou mais de 110 mil seguidores. Quando se levanta para pregar a palavra, deixa visível o corte alinhado de seu terno e a gravata que combina com o conjunto social. Não que o pastor se furte em pregar de jeans, tênis e camisa esporte – tem predileção por peças da Hugo Boss –, como faz em encontros de jovens. “Samuel representa a Assembleia de Deus moderna, com cara de (Igreja) Renascer (em Cristo)”, opina o doutorando em ciências da religião Gedeon Alencar, autor de “Assembleias de Deus – Origem, Implantação e Militância” (1911-1946), editora Arte Editorial. “Os mais antigos, porém, acham o estilo dele abominável.”
Natural de Garça, interior de São Paulo, formado em direito e com uma faculdade de psicologia incompleta, Ferreira é vice-presidente da Convenção de Madureira, que é comandada por seu pai há 25 anos e da qual fazem parte 25 mil templos no Brasil, entre eles o do Brás. Os assembleianos não são uma comunidade unificada em torno de um líder. Há, ainda, os que seguem a Convenção Geral, considerada o conglomerado mais poderoso, e o grupo formado por igrejas autônomas. Ferreira assumiu o templo da região central da capital paulista há cinco anos e passou a romper com as tradições. Ao mesmo tempo, encarou uma cirurgia de redução de estômago para perder parte dos 144 quilos. “Usar calça comprida é um pecado absurdo que recaía sobre as irmãs. Não agride a Deus, então liberei”, diz o pastor, 81 quilos, que até hoje não sabe nadar e andar de bicicleta porque, em nome da crença religiosa, foi proibido de praticar na infância e na adolescência.
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A relativização dos costumes da Assembleia de Deus se dá em uma época em que não é mais possível dizer aos fiéis que Deus não quer que eles tenham vaidade. A denominação trabalha para atender a novas demandas da burguesia assembleiana, que, se não faz parte da classe média, está muito perto dela, é urbana e frequenta universidades. É esse filão que está sendo disputado. Uma outra igreja paulista já promoveu show no Playcenter. No Rio de Janeiro, uma Assembleia de Deus organiza o que chama de Festa Jesuína, em alusão à Festa Junina. Segundo o estudioso Alencar, as antigas proibições davam sentido ao substrato de pobreza do qual faziam parte a grande maioria dos membros da Assembleia de Deus. “Era confortável para o fiel que não tinha condição de comprar uma televisão dizer que ela é coisa do diabo. Assim, ele vai satanizando o que não tem acesso.”
Importante figura no mundo assembleiano, o pastor José Wellington Bezerra da Costa, 76 anos, presidente da Convenção Geral, não é adepto da corrente liberal. “Samuel é um menino bom, inteligente, mas é liberal na questão dos costumes e descambou a abrir a porta do comportamento”, afirma. Ferreira, por outro lado, se diz conservador, principalmente na questão dos dogmas. Em suas celebrações, há o momento do dízimo, do louvor, da adoração e um coral clássico. Ao mesmo tempo, é o torcedor do Corinthians que tuita pelo celular até de madrugada – dia desses, postou que saboreava um sorvete às 4h30 –, viaja de avião particular e não abre mão de roupas de grife. Um legítimo pastor do século XXI.
Fonte: Istoé
www.escandalodagraca.com
Fonte: Istoé
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POR ISSO Q CADA VEZ MAIS O NUMERO DE GENTE ESCROTA CRESCE NA IGREJA! CADA DIA Q PASSA GENTE DO MUNDO Q VAI NA IGREJA SO PRA APRONTAR, OU PRA QUERER PASSAR UMA IMAGEM PRO MUNDO DE UMA PESSOA Q NAO É.
É UMA DECEPÇÃO.
BOA NOITE,
GRAÇAS A DEUS QUE AS PORTAS ESTÃO SENDO ABERTAS MAS TEM UM POREM DA ONDE VEM O DINHEIRO PARA SUPRIR TODO O LUXO. QUE TAL OLHAR PARA AS SUB CONGREGAÇÕES PRINCIPALMENTE NAS PERIFERIA ONDE TEM PESSOAS HUMILDE A PROPRIA SUB PASSANDO NECESSIDADE ENVIANDO APROXIMADAMENTE 70% DE TODO O DINHEIRO ARRECADADO DENTRO DA IGREJA. E A MESMA CAINDO AOS PEDAÇOS. NÃO SOU CONTRA DAR O DIZIMO E OFERTA É BIBLICO MAS ONDE FICA A PARTE DA CARIDADE DA ASSISTENCIA SOCIAL AOS NECESSIDADOS PESSOAS QUE PRECISAM REALMENTE ISTO EU NÃO ESTOU VENDO.
FIQUE NA PAZ DO NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.
je3sus dise que nos devemos ser diferente no vistir e na postura o e por isto que tem mas de 4 igreja de desviado porque nao tem mas temor e nos pupitos um bando de aduteros o iferno vai se fartar com este povo
pr. samuel ferreira em primeiro lugar antes demais nada quero comprimentar-lhe com a paz do senhor jesus e que esta paz comtinui em seu coração.mais quero tambem fazer-lhe uma pergunta qual desses dois seres que fazem fluirem mais fieis para a igreja pregar a palavra de DEUS ou abrir mão de mostra a verdade para os seus fieis pois a bíblia nos ordena a pregar a palavra a tempo e fora de tempo a bíblia também fala em zc.11.17 ai do pr.inútile em 2 tm.4.2 mais diz também a bíblia que o bom pastor dá vida pelas ovelhas mais o mercenário não porque é mercenário não quero aqui ser radical mais tenho zelo por os mandamentos da palavra de DEUS e trazer fieis para o reino de DEUS não abrindo mão dos costumes que aprendemos e conhecemos meu querido pastor jeremias 48.10 diz que maldito é o homem que faz obra de DEUS relaxadamente não queira pr.está agrupado nesse vercículo seja inteligente continui pregando a palavra não para agradar aos homens e sim a DEUS.DE SEU AMIGO.
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