Pastor e Contador paraenses chefiam esquema fraudulento.


Há quem pense que a corrupção seja um fenômeno recente na sociedade. Se o fosse, não haveria tantas advertências bíblicas contra ela.

O que anda em justiça, e o que fala com retidão, que arremessa para longe de si o ganho de opressões, e que sacode das suas mãos todo suborno, que tapa os seus ouvidos para não ouvir falar de sangue, e fecha os olhos para não ver o mal; este habitará nas alturas, e as fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio. O seu pão lhe será dado, e as suas águas serão certas”. Isaías 33:15-16

Verdadeiramente a opressão faz endoidecer até o sábio, e o suborno corrompe o coração”. Eclesiastes 7:7


O empresário e contador Valmo Raimundo Maia Cardoso e o empresário e Pastor da Assembléia de Deus Augusto César Campos Mendes estão presos na sede da Superintendência da Policia Federal do Pará, acusados de falsidade ideológica. Capturados durante a operação Cupim, eles integram uma quadrilha que vinha fraudando o Fisco em R$ 15 Milhões dinheiro de tributos que deixaram de ser arrecadados. A defesa dos acusados pediu que o mandado de prisão preventiva, cumprido desde o dia 27, fosse revogado, mas o juiz Rubens Rollo, da Justiça Federal, negou o pedido.



Além de Valmo e do Pastor Augusto César, outras 22 pessoas foram denunciadas pela procuradora da República Maria Clara Barros Noleto à Justiça pela falsificação de documentos públicos e documentos privados para fraudar a Receita Federal do Brasil. Os dois empresários presos no Pará são sócios da empresa Serasse Comércio e Serviços de Assessoria Empresarial. Segundo informações da polícia, a dupla liderava o esquema, fraudulento. Eles ofereciam créditos a empresários com deságio de 40% a 50%, tornando a negociação aparentemente atrativa.



Há mais de TRE anos, a receita Federal combate a ação dos negociadores de créditos inexistentes. Porém, o grupo vinha resistindo, chegando a atingir potencial lesivo de grandes proporções aos cofres públicos. A audácia dos golpistas requereu uma atuação coordenada entre as diversas equipes tributárias e de fiscalização da receita Federal em Belém. A estimativa é que eles tenham conseguido desviar aproximadamente R$ 15 Milhões com os tributos que não foram pagos. Cheques pré-datados, automóveis de luxo e dinheiro em espécie serviram para pagar a contratação desse serviço irregular. Contudo, os créditos não existiriam, de fato, para fins de compensação tributária.



São 168 transações de “créditos podres” para enganar a receita Federal. Valmo e Augusto diziam que a Serasse havia comprado as empresas endividadas. A operação Cupim conseguiu comprovar que Valmo e Augusto criaram um mercado negro de comercialização de créditos que, na verdade, de nada valiam. Grande parte das operações eram feitas com notas falsificadas e há indícios também de inserção de dados falsos no sistema de informação do Fisco Federal. Grande parte dos acusados mora no Pará mas também há empresários residentes em Pernambuco e Minas Gerais.



A procuradora da república Maria Clara Barros Noleto diz, no texto da denúncia encaminhada à Justiça: “Houve a regularização das empresas compradoras desses créditos, com a obtenção de Certidões Negativas de Débitos, postergação do recolhimento de tributos federais e até mesmo com a prescrição e decadência dos tributos”. O processo tramita na 3ª Vara da Justiça Federal sob o número 2010.39.00.001655-1.


Fonte: Oliberal


NOTA: Para aqueles irmãos em Cristo Jesus alguns versículos para nossa edificação e para que lá na frente não venha ser revelado o que esta oculto (Lucas 12:2).



Chegaram também uns cobradores de impostos, para serem batizados, e lhe perguntaram: Mestre, que devemos fazer? Respondeu-lhes: Não peçais mais do que o que vos está ordenado”. Lucas 3:12-13



Advertência contra lucros desonestos


O mercador tem balança enganadora em sua mão; ele ama a opressão”. Oséias 12:7

"Não terás dois pesos na tua bolsa, um grande e um pequeno. Não terás duas medidas em tua casa, uma grande uma pequena. Terás somente pesos exatos e justos, e medidas exatas e justas, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá. Pois o Senhor teu Deus abomina todo aquele que pratica tal injustiça”. Deuteronômio 25:13-16

Balança enganosa é abominação para o Senhor, mas o peso justo é o seu prazer”. Provérbios 11:1

O peso e a balança justos são do Senhor; obra sua são todos os pesos da bolsa”. Provérbios 16:11

Poderei eu inocentar balanças falsas, com um saco de pesos enganosos?” Miquéias 6:11



Não cometereis injustiça nos julgamentos, nas medidas de comprimento, de peso ou de capacidade. Balanças justas, pesos justos, efa justo, e justo him tereis. Eu sou o Senhor vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito.” Levítico 19:35-36.



Imagine se nossos políticos tivessem a Bíblia como livro de cabeceira, em vez de "O Príncipe" de Maquiavel. Veriam que a corrupção não compensa.
 
 
Sambora Williams